Penalva do Castelo, habitado desde tempos imemoriais, existe como concelho, pelo menos desde o século XIII. Existem vestígios disseminados pelas freguesias que atestam o povoamento remoto das Terras de Penalva, tais como: Anta do Penedo do Com, Castro da Paramuna, Mosteiro do Santo Sepulcro, ponte e estradas romanas e várias sepulturas antropomórficas.
A igreja da Misericórdia e a Casa da Ínsua são dois ex-libris do concelho. Existem ainda outros solares e palacetes de inegável interesse histórico e arquitetónico.
A sede do concelho – “Castendo” (topónimo derivado de Castenetum – alusivo a castanha) – passou a denominar-se Penalva do Castelo a partir de 1957.
O Município carateriza-se por ser um território constituído por terrenos férteis de regadio, graças aos rios Dão, Coja, Ludares e Carapito e aos abundantes regatos que o sulcam: sobretudo nas encostas a Norte do rio Dão estendem-se generosos vinhedos e pomares; a sul predominam as pastagens que permitem produzir queijo de excelente qualidade. O pinheiro-bravo destaca-se entre as espécies que cobrem as áreas florestais do concelho. A natureza é pródiga e oferece deslumbrantes paisagens e apetecíveis recantos.
O vinho do Dão, o queijo da Serra e a maçã Bravo de Esmolfe constituem a “trilogia de excelência” dos produtos endógenos. São um valor acrescentado para o sustento de muitas famílias e uma mais-valia para alavancar a economia local.
A gastronomia é rica e variada e torna o concelho um destino ímpar para degustar sabores genuínos e tradicionais em ambientes acolhedores e hospitaleiros.
Penalva do Castelo
Escudo de negro, um cacho de uvas com duas gavinhas acompanhado à dextra e à sinistra de ramo de oliveira, frutado, tudo de ouro. Em chefe e contrachefe três faixetas ondadas de prata e azul. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: «PENALVA DO CASTELO».
Castelo de Penalva
Escudo de negro, castelo de ouro lavrado do campo, aberto e iluminado de vermelho, entre duas chaves com os palhetões virados para o chefe, a da dextra de ouro e a da sinistra de prata e volvida; em chefe e em ponta duas faixetas ondadas de prata e azul de três tiras. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «CASTELO DE PENALVA».
Esmolfe
Escudo de ouro, macieira de Bravo de Esmolfe arrancada, de verde, frutada de ouro, entre duas faixetas ondadas de azul carregadas de uma burela ondada, de prata, uma em chefe e outra em campanha. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «ESMOLFE».
Germil
Escudo de ouro, três ramos de cerejeira de verde, frutados de quatro cerejas de vermelho; em chefe, um caladrius de vermelho realçado de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «GERMIL – PENALVA DO CASTELO».
Ínsua
Escudo de ouro, aspa diminuta ondada de azul, carregada de uma flor-de-lis de ouro, acompanhada no chefe e nos flancos de um ramo de oliveira de verde, frutado de negro e postos em pala e, em ponta, de um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «ÍNSUA – PENALVA DO CASTELO».
Lusinde
Escudo de prata, flor-de-lis de azul, cacho de uvas de púrpura folhado de verde e molho de três espigas de ouro folhadas de verde, tudo em roquete; campanha ondeada de azul e prata. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «LUSINDE».
Pindo
Escudo de ouro, faixa ondada de azul e prata de três tiras, acompanhada em chefe de três crescentes invertidos de azul e em ponta de um cacho de uvas de púrpura folhado de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «PINDO».
Real
Escudo de verde, coroa real fechada de ouro, forrada de vermelho, entre dos pinheiros de ouro, arrancados do mesmo e frutados de prata; campanha ondada de prata e azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «REAL – PENALVA DO CASTELO».
Sezures
Escudo de prata, um pinheiro arrancado de verde, frutado de ouro, acompanhado à dextra de um cacho de uvas de púrpura, folhado de verde e à sinistra de três ramos de oliveira de verde, frutados de negro e atados de púrpura; bordadura endentada de negro. Coroa mural de três torres de prata. Listel branco, com a legenda em maiúsculas, a negro: «SEZURES».
Trancozelos
Escudo de púrpura, ponte medieval de dois arcos, de prata, lavrada de negro, firmada nos flancos e movente de campanha diminuta ondada de prata e azul de três tiras; em chefe, cruz de Ordem do Santo Sepulcro, de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com legenda negro: «TRANCOZELOS».
União das Freguesias de Vila Cova do Covelo/Mareco
Escudo de Verde, Coroa Mural de Prata de três Torres, Bandeira Amarela, Cordão e Borlas de Ouro e Verde, Haste e Lanças Douradas. A Espada e Vieiras representam a ordem de Santiago, antigos donatários da Freguesia. As Rodas de Azenha exibem as Azenhas, os Moinhos e os lagares de azeite. Burelas Ondadas retratam o rio Dão, o rio Carapito e a Ribeira de Lodares. Listel de prata, com a legenda a Negro: “União das Freguesias de Vila Cova do Covelo/Mareco”.
União das Freguesias de Antas e Matela
Escudo verde, duas antas arqueológicas de prata, realçadas de negro, e pinheiro arrancado, de ouro, com suas pinhas de prata, tudo ordenado, campanha diminuta de três tiras ondadas de prata e azul. Coroa mural de prata, com três torres aparentes. Listel de prata com a legenda a negro, em maiúsculas, “UNIÃO DAS FREGUESIAS DE ANTAS E MATELA”.