No passado dia 15 de julho o Município de Penalva do Castelo assinou um protocolo de cooperação com a Guarda Nacional Republicana (GNR) no âmbito do projeto eGuard, uma iniciativa de Teleassistência a Pessoas Vulneráveis.
Este projeto consiste na disponibilização de um dispositivo de pequenas dimensões aos munícipes que se encontrem numa situação de dependência, incapacidade, isolamento ou sem retaguarda familiar, particularmente idosos. Adequado para usar ao pescoço, o dispositivo dispõe de apenas um botão que após pressionado cerca de 3 segundos estabelece uma chamada para a Sala de Situação do Comando Territorial de Viseu, monitorizada em permanência, sendo posteriormente acionados os meios de socorro adequados à situação.
Caso os dispositivos se mantenham inativos 12 horas, os militares tomam a iniciativa de contactar os idosos sinalizados, sendo que todos eles, independentemente de terem tido a necessidade de recorrer ou não ao serviço, serão visitados duas vezes por mês.
Este mecanismo, cuja componente técnica é assegurada pela Agência de Desenvolvimento para a Sociedade de Informação e do Conhecimento (ADSI), pode ser utilizado numa situação de perigo, queda ou doença súbita e é facultado ao munícipe de forma gratuita, tendo cada equipamento um custo mensal a suportar pelo Município.
Francisco Carvalho, presidente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo referiu que da parte do Município todos os esforços serão feitos para melhorar a qualidade de vida dos idosos, esperando que o projeto corresponda aos anseios dos mesmos e contribua para o seu bem-estar, bem como para um concelho, um distrito e um país melhores.
Por seu lado, o comandante do Comando Territorial de Viseu, Coronel Vítor Assunção, congratulou o Município de Penalva do Castelo pela adesão ao projeto, tendo referido que este é um serviço público em prol dos cidadãos mais isolados que complementa a ação do Município e que contribuirá para o aumento da qualidade de vida, da saúde, da tranquilidade e da autonomia dos seus beneficiários e, consequentemente para manter as pessoas nas suas residências e retardar a eventual institucionalização.