Desenvolva uma cultura de integração entre a vida pessoal e profissional, focada na Saúde Psicológica e no bem-estar, e baseada na confiança dos gestores e na responsabilidade dos trabalhadores.
Elabore políticas de integração entre a vida pessoal e profissional. É importante definir políticas claras, que esclareçam as possibilidades e apoios disponíveis e encorajem os trabalhadores a utilizá-las.
Ausculte, regularmente, os trabalhadores sobre as dificuldades sentidas de equilíbrio entre as suas vidas pessoal e profissional, possibilitando a sugestão de propostas de conciliação que gostassem de ver implementadas na organização.
Permita a flexibilização do horário de trabalho, possibilitando aos trabalhadores a adaptação do horário de trabalho às suas necessidades. Nem todas as pessoas são produtivas nos mesmos horários ou têm a mesma situação ou exigências familiares.
Dê o exemplo. Seja o primeiro a demonstrar compromisso, a usufruir e a aplicar estratégias de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Promova o cumprimento dos períodos de descanso. Incentive e garanta que são cumpridos momentos de pausa ao longo do dia, fins de semana e férias.
Garanta que a realização de “horas extraordinárias” é a exceção e não a regra.
Ofereça tempo aos trabalhadores na altura de grandes acontecimentos de vida (como a morte de um familiar, um divórcio, o diagnóstico de uma doença terminal a um familiar ou o nascimento de um filho).
Disponibilize a possibilidade de regresso ao trabalho faseado, após o nascimento de um filho ou ausência prolongada por motivos de doença, por exemplo.
Estabeleça parcerias externas que facilitem aos trabalhadores o acesso à informação ou o recurso a medidas de apoio, benefícios e condições mais favoráveis. Por exemplo, parcerias com farmácias, clínicas de saúde, ginásios, lavandarias ou programas culturais e recreativos.
Inclua, no calendário anual da organização, momentos de convívio e partilha entre os trabalhadores.
Implemente programas de transição progressiva e faseada para a reforma, que integrem a (re)construção do projeto pessoal de vida.
Fonte: Ordem dos Psicólogos